De momento não existem eventos registados
Designação da nota lá no sistema alfabético.
(It.) Composição para vozes, sem acompanhamento instrumental.
Peça orquestral que serve de introdução a uma ópera ou a outro tipo de composição ou espectáculo musical.
(It.) Termo que indica um aumento gradual do andamento. O mesmo que: animando, incalzando e stringendo.
Sinal em forma de pequeno ângulo que se coloca em cima ou em baixo de uma nota e que serve para modificar a intensidade de uma nota ou de um acorde em relação às demais. Na posição vertical (v) significa um aumento súbito e intenso do volume da nota, enquanto que na posição horizontal (>) significa um ataque forte seguido de uma diminuição súbita da intensidade. Também se usa o (<) para significar um ataque suave seguido de um aumento súbito da intensidade.
Conjunto de notas que se executam simultaneamente. Na acepção mais clássica do termo, refere-se a um conjunto de três ou mais sons que, no estado fundamental, formam intervalos de terceiras sobrepostas.
(Lat.) Livremente, à vontade, sem rigidez no tempo. Emprega-se para dar ao executante a liberdade de alterar o andamento a seu belo prazer sem se indicar em que sentido. O mesmo que: a piacere, senza tempo, senza rigore e rubato.
(It.) 1. Andamento vagaroso e uniforme que se situa entre o Largo e o Moderato. Da palavra italiana “Adagio” que significa vagarosamente; 2. Trecho musical executado neste andamento.
(It.) Em estilo de marcha. Um dos termos para indicar o carácter.
(It.) Diminutivo de Allegro que se usa para designar um andamento ligeiramente mais lento que o Allegro.
(It.) Andamento musical rápido e uniforme que se situa entre o Andante e o Vivo. Originariamente indicava também carácter: alegre, festivo.
Sinais que se colocam antes das notas e que servem para modificar a sua entoação (frequência). São cinco: o sustenido, o sustenido duplo, o bemol, o bemol duplo e o bequadro.
Nota ou notas iniciais de uma melodia que precedem o primeiro acento ou tempo forte de um andamento. Do grego “anákrousis” que significa prelúdio.
1. Frequência com que devem ser marcados os tempos do compasso. Pode indicar-se por palavras como Adágio, Lento, Allegro, etc, por uma indicação metronómica ou pelas duas em simultâneo. 2. Termo que designa cada uma das partes completas de uma sonata, sinfonia, concerto, etc.
(It.) Andamento musical tranquilo e uniforme, sem precipitação, como a passo.
(It.) Diminutivo de Andante. Dependendo da época e dos compositores, tanto pode significar ligeiramente mais lento que o Andante ou ligeiramente mais rápido que o Andante. Há por isso que ter em conta todos os outros elementos que podem orientar-nos acerca da real intenção do compositor.
Pequena nota ornamental, escrita a traço muito fino, que antecede a nota principal da melodia e que ocupa o grau imediatamente superior ou inferior a esta. Do italiano “appoggiatura” que significa nota apoiada.
(It.) Composição estruturada para uma só voz (ou instrumento), com acompanhamento instrumental. Figura geralmente nas óperas e oratórios. Do italiano “Aria”.
Conjunto de sustenidos ou bemóis colocados no princípio do pentagrama, imediatamente a seguir à clave, e que indicam a tonalidade, afectando todas as notas que se encontrem nessas posições ou a intervalos de oitava.
(It.) Advérbio que pode acompanhar uma indicação de andamento e que significa "bastante".
Designação da nota si no sistema alfabético. Na Alemanha, a letra B designa o si bemol enquanto que o si (natural) é representado pela letra H.
(It.) Peça musical ligeira, sem pretensões. Do italiano “bagatella” que significa: ninharia, sem importância.
Espectáculo coreográfico criado na corte francesa durante o século XVI. Converteu-se posteriormente num género eminentemente teatral.
A voz masculina mais grave e o membro mais grave de uma família de instrumentos.
Escrita abreviada dos acordes por meio de cifras, a partir do baixo. Faz parte do ensino académico da Harmonia e esteve particularmente em voga durante o século XVII e XVIII.
Canção baseada em poesia popular de carácter dramático e narrativo. Também se aplica a peça puramente instrumental de estilo sentimental.
Agrupamento de instrumentos de sopro (madeira e metal) e de percussão. A forte intensidade sonora que caracteriza este tipo de agrupamento torna-o especialmente vocacionado para as actuações ao ar livre.
Canção dos barqueiros italianos e gondoleiros de Veneza. Composição curta de carácter sentimental e andamento moderado, com característico ritmo balanceado, cultivada, sobretudo, na época romântica.
Registo médio da voz masculina, situado entre o tenor e o baixo. Aplica-se igualmente a denominação ao correspondente registo instrumental.
Linha divisória vertical escrita sobre o pentagrama em toda a sua extensão. Quando simples (um só barra), serve para separar os compassos entre si e denomina-se barra de compasso; quando dupla (2 barras muito próximas) assinala também mudança de tonalidade ou mudança de compasso. Existe ainda a denominada dupla barra final, constituída por uma barra dupla em que a segunda é mais grossa e que serve para indicar o termo de um trecho musical.
(It.) Estilo musical onde predomina o canto e o virtuosismo vocal, utilizado sobretudo nas óperas italianas dos séculos XVII e XVIII.
Alteração em forma de b que serve para indicar que a nota que se segue baixa meio-tom. Do latim “b molle”.
Alteração em forma de bb que serve para indicar que a nota que se segue baixa dois meios-tons.
Sinal que anula qualquer alteração anterior.
(Fr.) Canção de embalar.
Dança espanhola com ritmo ternário.
(Fr.) Antiga dança francesa em compasso de dois tempos e andamento animado.
Representação da nota dó na Grã-Betanha e Alemanha.
Combinação de acordes que dividem as frases da música entre si e produzem o efeito da pontuação na escrita. Passo de brilhante virtuosismo solista que se introduz durante a interpretação de uma obra, geralmente no fim, para mostrar a habilidade técnica do executante. CÂMARA, MÚSICA DE Música destinada a uma pequena sala de concertos, geralmente composta para um reduzido grupo de instrumentos solistas.
Pequena composição vocal, com texto em versos. CÂNONE Composição para várias vozes (ou instrumentos), na qual as diferentes vozes (ou instrumentos) interpretam a mesma melodia, começando, no entanto, cada uma depois da outra, segundo intervalos determinados.
(It.) A letra, cantável; em sentido figurado, com expressão. Indicação do carácter melódico de determinado fragmento. CANTATA (It.) Composição para uma ou mais vozes com acompanhamento instrumental. Compõem-se de várias partes (recitativos, árias, coros) e pode ser dramática, religiosa etc.
Obra vocal de estrutura muito simples e carácter lírico. CANTO Emissão de sons musicais por meio da voz.
(Lat.). Melodia fixa, de valores regulares, sobre a qual se desenvolvem várias linhas melódicas. CAROL (Ing.) Vilancico inglês a várias vozes.
(It.) Pequena composição num único tempo que nas óperas italianas servia para apresentar a personagem que a cantava. CHACOINA Variações sobre um desenho melódico na parte grave, que se repete incessantemente, embora sempre com roupagem diferente. Deriva de uma antiga dança de tempo moderado. Parece derivar da antiga chacota peninsular. É sinónimo de passacalha.
Músico líder do naipe responsável por sua integração com a orquestra e pela execução de solos e primeiras partes. CLAVE Sinal que se coloca no princípio da pauta musical e dá o nome a situação de registro às notas, de acordo com o lugar que ocupa nas linhas do pentagrama. Existem três claves: a de sol (tessitura aguda), a de dó (tessitura média) e a de fá (tessitura grave).
(Ing.). À letra, racimo ou ramo. Este termo emprega-se na música contemporânea para designar grupos de notas que se preenchem cromaticamente um determinado âmbito e são executados simultaneamente. CODA (It.). À letra, cauda. Parte acrescentada no fim de uma composição para confirmar a sua conclusão.
Figura de nota cuja duração equivale a oitava da semibreve. COMPASSO Medida que se toma como unidade para dividir uma obra musical em fragmentos de igual duração. Na partitura, cada uma destas partes separa-se da seguinte com uma barra vertical chamada barra de compasso.
(It.). Com energia. CONCERTANTE, SINFONIA Composição para um ou vários instrumentos solistas inspirada no concerto grosso.
(It.). Violinista encarregado de executar os solos e fragmentos mais importantes escritos para o violino numa orquestra. O violino concertino é, além disso, o alter ego do maestro. CONCERTO GROSSO. CONCERTO Composição em que um instrumento solista, tratado com virtuosismo, se opõe ao conjunto da orquestra.
(It.) Concerto antigo, geralmente em quatro ou cinco andamentos, baseado na oposição entre a orquestra e um grupo escolhido de solistas que se denomina concertino. CONCRETA, MÚSICA Música construída a partir de sons ou ruídos produzidos por objetos concretos ou escolhidos ao acaso e que, ao evoluir, são modificados e ordenados por aparelhos elétricos, razão por que só existe sob forma de gravação.
Combinação de dois ou mais sons emitidos simultaneamente, produzindo uma sensação de equilíbrio ou repouso. CONTRALTO O registro mais grave da voz feminina ou infantil. Por extensão, o registro correspondente em algumas famílias de instrumentos.
Técnica da composição musical que consiste em sobrepor linhas melódicas diferentes. Na sua origem foi vocal e, portanto, intimamente ligada à natureza da voz. CONTRA-SUJEITO Contramotivo, linha acompanhante do tema ou sujeito de uma fuga.
Como adjetivo, relativo ao coro. Em sentido histórico, hino protestante criado por Lutero para ser cantado pelo povo. Transcrição para órgão deste hino. CORO Conjunto de cantores. Composição destinada a este conjunto.
Courante, em francês. Danças aristocráticas, em compasso de três tempos. Foi uma das peças principais da suíte clássica. CRESCENDO (It.). Aumentando gradualmente a intensidade do som.
Escala em que, entre os sete graus da escala diatônica, se intercalam os cinco meios-tons obtidos pelo emprego de alterações acidentais. Estes semitons chamam-se cromáticos. CZARDA Dança popular húngara. Consta de uma parte lenta e outra rápida.
Representação da nota ré na Grã-Bretanha e na Alemanha.
(It.). Expressão que indica que determinado trecho se deve repetir desde o princípio. DEDILHAÇÃO Utilização dos dedos ao tocar um instrumento. Indicação colocada sobre uma nota para indicar que dedo deverá ser usado.
Música que procura imitar os sons da natureza com meios estritamente musicais. DIAPASÃO Aparelho que se utiliza para afinar os instrumentos e a entoação da voz. Emite um som cuja frequência, aceita internacionalmente, é de 440 vibrações por segundo.
Composta por sete notas (considera-se que a oitava é a mesma que a primeira). DIATÓNICO Sistema tonal que utiliza unicamente as sete notas da escala. Sistema de escala composto por dois tetracórdios.
(It.). Enfraquecendo gradualmente a intensidade do som. DIMINUIÇÃO Redução do valor das figuras de um trecho tomado como antecedente. É um processo de contraponto.
Graduação de intensidade do som. Tem grande importância como matiz expressivo no caráter de uma frase musical. DISSONÂNCIA Combinação de sons simultâneos não consonantes, ou seja, cujo efeito provoca uma sensação de choque e instabilidade, que reclama resolução para um intervalo ou acorde de repouso.
(It.) Composição instrumental de caráter ligeiro e fácil, semelhante à suite. Na fuga, é sinônimo de episódio. DÓ Nome que nos países latinos se dá à primeira nota da escala de dó maior (antigamente, ut), correspondente nos países anglo-saxões a C.
Sistema de composição baseado na totalidade da escala cromática. No que respeita à melodia, à harmonia e ao contraponto., recusa as bases admitidas pelo sistema tonal tradicional e as substitui por novas convenções. DOMINANTE Quinto grau da escala diatónica. É a nota mais importante depois da tónica.
Ópera de grande envergadura, em que a massa orquestral adquire igual ou maior importância do que as vozes.
Representação da nota mi na Grã-Bretanha e na Alemanha.
Reflexão do som por um corpo sólido. Chama-se também eco ao efeito semelhante, obtido por imitação entre instrumentos ou vozes num trecho musical. ELECTRÓNICA, MÚSICA Música realizada com sons produzidos e tratados por processos electroacústicos, diferentemente da música concreta, que, teoricamente, consiste no tratamento e gravação de sons já existentes.
Relação entre duas notas separadas por um intervalo de, aproximadamente, uma nona parte de tom e que, um instrumento de teclado temperado, se confundem. Por exemplo, no piano, uma mesma tecla emite o dó sustenido (dó elevado meio-tom) e o ré bemol (ré baixado meio-tom), enarmônicos um em relação ao outro. ENTOAR Produzir um som musical determinado, cantar afinadamente.
Tema secundário que liga duas idéias musicais e serve de transição. Por vezes, como na forma sonata, designa-se por ponte. Chama-se também divertimento, especialmente na fuga. ESCALA Sucessão dos sons de um modo ou de uma tonalidade.
Antiga dança de origem escocesa, de que se encontram vestígios em França durante o século XVIII. ESTRIBILHO Desenho melódico que se repete regularmente em certas obras populares, refrão. Aparece na forma rondó da sonata clássica.
Composição destinada a desenvolver ou mostrar a técnica de um instrumento. EXPOSIÇÃO Na forma sonata, parte do andamento durante a qual são apresentados os temas principais. Na fuga, apresentação do sujeito por todas as vozes, sucessivamente.
Representação da nota fá na Grã-Bretanha e na Alemanha.
Nome da quarta nota ou subdominante na escala de dó maior. FALSETE Voz formada a partir da laringe, quando se canta fora do registro normal. Também se chama voz de cabeça, para se distinguir da voz de peito ou normal. É mais aguda que a voz de peito.
Dança ou canto espanhol de movimento e carácter alegres, escrito em compasso de três tempos. Em Portugal, toma uma feição própria, apenas dançada. No Sul do Brasil assume a feição de baile popular, sobretudo rural, ao som da viola ou da sanfona, onde se executam várias danças de roda e sapateados, alternadas com estrofes cantadas, durante as quais a dança é interrompida. FANFARRA Agrupamento de sopro composto apenas por instrumentos de metal. Composição escrita para este tipo de agrupamento.
Tipo de canção e dança espanholas. A expressão designa também a música de acompanhamento com a viola ("guitarra" em castelhano). FOLIA Antiga dança de origem ibérica, muito frequente nos festejos populares em Portugal, e depois glosada pelos violinistas do século XVIII.
Concepção ou plano de uma composição musical. FRASE MUSICAL Uma das partes principais constitutivas do período musical; distingue-se das restantes por uma pontuação cadencial e subdividi-se por sua vez, em membros, motivos e células. Corresponde à oração na sintaxe gramatical.
(It.) Canção polifónica italiana dos séculos XV e XVI, anterior ao madrigal. FUGA Composição contrapontística baseada no princípio da imitação, em que os temas parecem fugir, ou, mais exatamente, perseguir-se. A sua estrutura básica é a seguinte: exposição, ou entrada em vozes sucessivas do tema ou sujeito; resposta, baseada na conjunção do tema e do contra-sujeito, elemento que o acompanha em cada um dos seus aparecimentos (o desenvolvimento é aligeirado por episódios construídos a partir de elementos do tema) e finalmente, estreto (stretto) ou conclusão, em que reaparecem os principais elementos da exposição, de forma cada vez mais cerrada.
Figura equivalente a metade da semicolcheia ou a 1/32 da semibreve. É uma das figuras de valor mais curto.
Representação da nota sol na Grã-Bretanha e na Alemanha.
Antiga dança francesa de ritmo ternário e movimento vivo. GAVOTA Dança francesa de movimento moderado em compasso de dois tempos.
(Al.). À letra, música para ser utilizada. Música escrita por certos compositores de princípio do século XX, baseada na linguagem popular, com o fim de poder ser compreendida por um máximo de pessoas. GIGA Antiga dança inglesa de movimento vivo e carácter popular. É uma das peças principais da suíte clássica.
(It.). Brincalhão, alegre. GLISSANDO (It.). À letra, resvalando. Nos instrumentos de arco, é o efeito resultante do deslizar do dedo sobre a corda. Nos de teclado ou na harpa, o percorrer veloz, num só traço, das teclas ou das cordas. Na voz, chama-se portamento.
Registro mais baixo da voz ou de um instrumento. Andamento lento e solene. GRAZIOZO (It.). À letra, com graça.
Forma de canto litúrgico próprio da igreja católica romana, cujas melodias monódicas foram mandadas recolher e ordenar pelo papa Gregório I do século VI.
Representação do si natural na Alemanha.
Canção e dança de compasso binário, típica da ilha de Cuba. HARMONIA Ciência da formação e encadeamento dos acordes que obedecem às leis da tonalidade. Têm nela papel fundamental o sentido da consonância (acordes perfeitos) e o da dissonância (acordes que exigem uma resolução e criam um dinamismo).
Conjunto de sons suplementares originados pela ressonância de um som fundamental. Chama-se também harmônico um efeito particular do som, que se consegue nos instrumentos de corda. HEXACÓRDIO Série ascendente ou descendente de seis notas em que se baseava o sistema musical utilizado até o século XVII.
Cântico, ode ou poema de invocação, que se canta na igreja. Canto patriótico. HOMÓFONO Adjectivo que designa a música executada em uníssono ou à oitava, por oposição à música polifónica. Também se aplica à música em que domina a melodia.
(Ing.). Antiga dança popular inglesa.
Artifício polifónico, em que uma voz reproduz uma frase ou motivo exposto previamente por outra.
Improviso. Do latim in promptu: prontamente, sem preparação. Pequena peça com certo carácter de improvisação, por isso chamada improviso. IN NOMINE (Lat.). À letra, em nome de. Composição em contraponto, inglesa, dos séculos XVI e XVII.
Estudos das técnicas e das propriedades expressivas dos instrumentos, preliminar à orquestração. INTERMEZZO (It.). Pequena peça instrumental, de recorte livre, destinada originalmente a preencher tempo entre dois atos de uma obra.
Distância entre dois sons em função da sua altura. INTRODUÇÃO Trecho musical curto e geralmente lento, que antecede, em frequência, o primeiro andamento de sonata, ou formas paralelas, quarteto, sinfonia, etc.
Nome dado durante os séculos XVII e XVIII a pequenas peças contrapontísticas a duas e três vozes, cujo interesse consistia em desenvolver uma curta célula inicial, nitidamente caracterizada no seu ritmo e contorno melódico.
Tipo de música afro-americana nascida no Sul dos Estados Unidos da América em princípios do século XX, a partir dos "espirituais negros".
Músico ambulante da idade Média. JOTA Canto e dança espanhola típica de Aragão e Navarra. Escreve-se em compasso de três tempos.
(Al.). À letra, mestre de capela. Nome dado na Áustria e Alemanha ao director musical de uma igreja ou da capela de um príncipe.
Numeração das obras de Mozart segundo o catálogo elaborado no século XIX por Ludwig van Köchel. Estas obras designam-se com a letra K seguida de um número e, em alemão, com as letras KV seguidas do mesmo número. KV significa "Köchel Verzeichnis" (Catálogo de Köchel).
Sexta nota ou subdominante da escala de dó maior.
(Al.). Antiga dança popular do Sul da Alemanha. De compasso ternário, é considerada uma antecessora da valsa. LARGHETTO (It.). Diminutivo de largo. Tempo menos lento que este.
(It.). À letra, amplo. Indicação de andamento: muito lento e sustentação. LEGATO (It.). À letra, ligado. Termo que indica a execução unida dos sons. Contrário de staccato, separado.
(Al.). À letra, motivo condutor. Fórmula melódica ou harmónica destinada a caracterizar, no drama lírico, uma personagem ou uma situação. LENTO (It.). Indicação de andamento, que se situa entre o largo e o adagio. Muito devagar.
Texto de uma ópera. Parte literária que o compositor põe em música. LIED (Pl. lieder) (Al.). Canção, canto. Termo que se associa à canção alemã do século XIX e se tornou extensivo à canção de câmara.
Linha curva que une duas ou mais notas do mesmo grau, indicando que devem ser executadas como uma só nota contínua. Quando abrange uma frase ou membro de frase, significa que todo esse passo deve ser tocado como uma unidade expressiva.
Composição polifónica (de duas a seis vozes) com ou sem acompanhamento. Tem carácter severo e majestoso. Cultivou-se na Europa entre os séculos XIV e XVII.
(It.). Indicação de tempo e carácter: majestoso. MAIOR, ESCALA Modelo dado pela sucessão das notas dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, dó (estas notas coincidem com as teclas brancas do piano). A partir deste modelo, conservando a mesma ordem de intervalos que caracterizam o modo maior, pode reproduzir-se - com as consequentes alterações - a partir de qualquer nota.
Música militar destinada a regular o passo. Qualquer outra música deste estilo. As marchas são em geral a quatro tempos, com acento muito marcado no primeiro e terceiro tempos. MASCARADA Entretenimento dramático próprio dos séculos XVI e XVII, que incluía partes cantadas com acompanhamento instrumental.
Na Inglaterra, mascarada. MATIZ Tudo o que se refere à expressão da música. Esta emprega muitos mais meios expressivos do que a linguagem oral. Os principais são: o legato, ou ligadura de expressão, o staccato, ou destacado simples (muito articulado), e o sforzato, ou acento súbito.
Dança polaca em compasso de três tempos e movimento moderado. MEDIANTE Terceiro grau da escala diatónica.
Intervalo igual a metade de um tom diatónico ou à duodécima parte da oitava. MEISTERSINGER (Al.). Mestres cantores. Artesãos e comerciantes alemães que, entre os séculos XIII e XVI, se dedicaram à composição poética e musical, fundando sociedades de amadores em que se estabeleciam regras muito rigorosas.
Reunião de várias notas cantadas com uma única sílaba, em oposição ao canto silábico (uma nota por sílaba), como o recitativo. MELODIA Emissão de sons sucessivos e de altura diferentes que, mediante a articulação do ritmo criam motivos, frases e períodos com sentido. Chama-se também melodia ao canto produzido por uma só voz (monodia).
Modelo dado pela sucessão das notas dó, ré, mi, bemol, fá, sol, lá bemol si bemol, dó, e reproduzível a partir de qualquer nota. METRÓNOMO Aparelho composto por um pêndulo e uma escala graduada, que serve para medir a velocidade do tempo.
(It.). Indicação de intensidade: meio forte. MEZZO SOPRANO (It.). Voz feminina intermédia, situada entre as de soprano e contralto: meio-soprano.
Terceira nota da escala de dó maior. MICRO TOM Intervalo inferior ao semitom.
Figura de nota musical cujo valor eqüivale a metade de uma semibreve. MINNESINGER (Al.). Cantores da aristocracia alemã, que, reunidos em sociedades, gozaram de grande popularidade nos séculos XII e XIII. São os percursores dos Meistersinger.
Dança de origem francesa escrita em compasso de três tempos. Após um longa evolução em que da suíte passou à sonata e à sinfonia, onde mais tarde viria ser substituída pelo scherzo. MISSA Composição musical sobre a parte invariável da missa, chamada "ordinário da missa": Kyrie Glória, Credo, Sanctus com Benedictus e Agnus Dei. Pode ser simplesmente vocal, normalmente de estilo polifónico, ou vocal com acompanhamento de órgão, harmónico ou orquestra.
(It.). Andamento pausado mas sem exagero. Semelhante ao "andante". MODO Forma de ordenar os intervalos no interior de uma escala. Durante a Idade Média, empregaram-se outros modos que, no século XVI, chegaram a ser dos maior ou menor da escala diatónica.
Mudança de tom ao longo de um trecho. MONODIA Canto a uma só voz. Em sentido mais lato, composição formada por uma parte principal e outras que lhe servem de acompanhamento.
Obra em que se desenvolve um único tema. MORDENTE Adorno melódico que consiste em duas, três ou quatro notas rápidas que giram em torno de uma, que é a principal.
(It.). Perdendo-se, extinguindo-se, declinando a sonoridade. Diminuição gradual do matiz e do andamento. MOTETE Composição religiosa, geralmente de curta duração, com texto latino dos Salmos.
O menor elemento analisável de uma frase ou de um tema. Consta geralmente de três ou mais notas.
Sem sustenido nem bemol.
Sinal de notação empregado nos princípios da Idade Média. Indicava aproximadamente o movimento ascendente ou descendente da voz, uma inflexão ou uma particularidade da execução. NONETO Conjunto de nove vozes ou instrumentos. Obra escrita para este conjunto.
(It.). Não demasiado. NOTA Figura representativa da altura do som e que se escreve dentro ou fora da pauta.
Sistema de sinais de representação escrita da música. Ao longo da História existiram diferentes sistemas de notação: notação gregoriana, medieval, notação em pauta de cinco linhas e, actualmente, notação com grafias especiais que correspondem a novos processos sonoros (música concreta e eletrónica). NOCTURNO Peça romântica de carácter sonhador, num só andamento.
Conjunto instrumental ou vocal integrado por oito executantes. Obra escrita para este conjunto.
Intervalo existente entre duas notas do mesmo nome, a uma distância igual ao dobro ou a metade da frequência da que for tomada por referência. OP Abreviatura da palavra latina opus (obra) que, seguida de um número de ordem, referencia cada uma das obras do catálogo de um compositor. O mesmo opus pode abranger várias composições, caso em que cada uma delas recebe um segundo número. Exemplo: Op. 1, nº 1.
(It.). À letra, obra. Esta denominação foi universalmente adoptada para designar, de forma geral, qualquer obra cénica completamente musicada, em que intervenha o canto com palavras. Existem diferentes géneros de ópera: grande ópera, ópera cómica, ópera bufa, drama lírico etc. OPERETA Ópera ligeira, com partes faladas.
Composição musical religiosa baseada num texto bíblico. Na Idade Média era encenada (Mistério), mas posteriormente suprimiu-se a parte teatral e ficou reduzida à narração cantada do texto com acompanhamento instrumental. Tem um carácter severo e amplas dimensões. ORFEÃO Coro masculino.
(Lat.). Primeira forma de polifonia, em que as diferentes partes evoluem em intervalos paralelos de oitavas, quintas e quartas. ORNAMENTAÇÃO Floreado melódico. Nota ou grupo de notas de adorno. Embelezam e enriquecem a melodia, sem alterarem a sua própria essência.
Orquestra de dimensões reduzidas, geralmente formada por instrumentos de cordas. ORQUESTRA SINFÓNICA ou FILARMÓNICA Formação instrumental de cerca de 100 músicos, que reúne todas as famílias de instrumentos agrupados de forma a criarem um equilíbrio sonoro. A única diferença das designações reside no seu estatuto social.
Arte de escrever para orquestra, com o conhecimento de todos os recursos que os diferentes instrumentos e a sua combinação oferecem. OSTINATO (It.). À letra, obstinado. Forma melódica repetida com persistência.
Drama musical baseado na história de Cristo com solistas, coros e instrumentos, que foi concebido para se cantar nas igrejas durante a Semana Santa. PASTORAL Obra instrumental de inspiração campestre.
Uso sistemático do total dos doze sons da escala cromática.
(It.). Termo com que no século XVIII se designava, na Itália, a suíte instrumental. PARTITURA Folha ou conjunto de folhas onde uma composição está escrita, com todas as partes expressas em pautas sobrepostas, devendo o conjunto soar simultaneamente.
Variações sobre um ostinato. PASSA-PÉ Antiga dança bretã, que se converteu numa espécie de minueto.
Silêncio. Sinal com que se indica o valor do silêncio e que corresponde ao das figuras sonoras. PAUTA Linhas horizontais e espaços sobre os quais se escreve a música.
Dança lenta, de origem antiga, que costuma anteceder outra rápida. PEDAL Nota fixa, prolongada durante uma longa sucessão de acordes ou de um trecho musical. Um dos seus usos verifica-se no final da fuga.
Sistema musical que só emprega cinco sons da escala. PENTAGRAMA Pauta musical de cinco linhas.
Ciclo melódico composto por várias frases musicais, formando sentido completo e terminando com uma cadência conclusiva. PIANISSIMO (It.). Muito suavemente, com o mínimo de intensidade sonora.
(It.). Suave. PIZZICATO (It.). Indicação técnica que indica quando, num instrumento de arco, as cordas devem ser dedilhadas, ou seja, vibradas sem arco.
Composição na qual se descreve musicalmente e sem auxílio da palavra um argumento ou tema literário. É característico do romantismo. POLACA Dança nacional polaca de origem provavelmente aristocrática e de estilo brilhante e cheio de efeito.
Dança de origem boémia, de compasso binário. POLIARMONIA Contraponto de acordes considerado na sua resultante vertical.
Pluralidade de vozes. Nome que se dá à música contrapontística em geral, na qual se sobrepõem ao mesmo tempo várias melodias. POLIRRITMIA Utilização simultânea de vários ritmos diferentes.
Uso simultâneo de duas ou mais tonalidades. PONTO Na notação musical: colocado em cima de uma nota, indica que esta deve ser destacada; colocado a seguir, aumenta de metade a duração da respectiva figura.
(It.). Passagem gradual de uma nota para outra, especialmente no canto. POSLÚDIO Trecho final. Oposto de prelúdio.
Composição introdutória de outra mais importante, embora com o romantismo haja adquirido um caráter autônomo. PRESTISSIMO (It.). Muito rápido.
(It.). Indicação de andamento: muito rápido.
Intervalo entre a primeira e a quarta de um grupo de quatro notas consecutivas. Exemplo: dó - fá (dó, ré, mi, fá).
Grupo formado por quatro vozes ou instrumentos. Composição escrita para este grupo. QUARTO DE TOM Intervalo equivalente a metade de meio-tom. Só é possível em instrumentos de afinação livre, como o violino (ou a voz). É pouco frequente na música ocidental e muito característico da oriental.
(Fr.). Quarteto. QUINTA Intervalo entre as notas extremas de um grupo de cinco consecutivas. Exemplo: dó - sol (dó, ré, mi, fá, sol).
Grupo de cinco executantes. Composição escrita para este grupo. QUODLIBET (Lat.). À letra, o que quiserem. Composição de carácter humorístico, que incorporava canções populares.
(Hin.). Um das numerosas selecções de notas que se baseia a música indiana.
(It.). Diminuindo gradualmente o andamento; cada vez mais devagar. RAPSÓDIA Peça musical de forma livre, composta pela selecção de melodias populares, danças, canções etc.
Segunda nota da escala de dó maior. RECITATIVO Em ópera, declamação que se situa entre a voz falada e o canto.
Seção em que teoricamente se divide a extensão sonora total dos instrumentos ou da voz humana. Normalmente a divisão classifica-se em grave, média e aguda. REPENTIZAÇÃO Primeira leitura instrumental.
(Lat.). Composição musical cantada com o texto da missa de defuntos ou parte dela. RETARDO Nota estranha à constituição de um acorde que provém de um acorde anterior e se prolonga sobre aquele.
(It.). À letra, procurar. Antiga composição contrapontística antecessora da fuga. RITARDANDO (It.). Atrasando. Sinónimo de rallentando.
Princípio de ordem e simetria em que se apresenta a sucessão de sons fortes e fracos. Em sentido lato, é a resultante, no tempo, da divisão simétrica de um todo em várias partes. ROMANÇA Pequeno poema musical, sobre assunto livre, para uma voz com acompanhamento.
Forma musical baseada na repetição de um tema principal ou estribilho que alterna com outros secundários. Costuma ser instrumental, de estilo livre e andamento vivo. RUBATO (It.). À letra, roubado. Forma peculiar de interpretação que consiste em introduzir leves alterações de tempo no valor exacto das notas.
Som não musical, que fisicamente se caracteriza por uma vibração não periódica. No século XX, começou a utilizar-se em determinado tipo de composições musicais.
Cantiga que se canta na Andaluzia à passagem das procissões da Semana Santa.
Dança de origem espanhola, em compasso de três tempos e movimento pausado e nobre. É uma das partes essenciais da suíte. SARDANA Dança popular catalã que se dança em círculo.
(It.). À letra, diversão ou jogo. Composição de andamento vivo e de esquema ternário, sendo a parte central em trio. Substitui o antigo minueto e tem carácter alegre e gracioso. SEGUNDA Intervalo formado por duas notas consecutivas.
Figura de nota musical que representa a unidade de tempo na notação tradicional. Equivale a duas mínimas, quatro semínima ou oito colcheias. A sua duração é igual a um compasso de quatro tempos. SEMICOLCHEIA Figura equivalente à metade de um colcheia ou a 1/16 de uma semibreve.
Figura equivalente a metade de uma fusa ou 1/64 de uma semibreve. É, na prática, a figura de menor valor que existe. SEMÍNIMA Figura de nota cujo valor equivale à quarta parte da semibreve.
Meio-tom. SENSÍVEL Sétimo grau da escala diatônica.
Conjunto de sete vozes ou instrumentos. Composição escrita para este conjunto. SERENATA Composição vocal ou instrumental, ou de ambos os elementos, dedicada a obsequiar qualquer pessoa.
Método de composição que consiste em estabelecer um plano ou série que rege todos os aspectos da música (altura, ritmo etc.). SÉTIMA Intervalo entre as notas extremas de um grupo de sete consecutivas. Exemplo: ré - dó (ré, mi, fá, sol, lá, si, dó).
Intervalo entre as notas extremas de um grupo de seis consecutivas. Exemplo: mi - dó (mi, fá, sol, lá, si, dó). SEXPTETO Conjunto instrumental ou vocal integrado por seis executantes. Obra escrita para este conjunto.
(It.). Acento súbito e intenso de uma nota ou acorde. SI Sétima nota da escala de dó maior.
Deslocação de acentuação sobre parte de um tempo ou nota que se prolonga sobre parte do tempo seguinte. SINFONIA Adaptação da sonata à orquestra, reproduzindo o seu esquema próprio e o número de andamentos.
(Al.). À letra, peça cantada. Ópera cómica alemã, que contém partes faladas. SOBREDOMINANTE (OU SUPERDOMINANTE) Sexto grau da escala diatónica.
Segundo grau da escala diatónica. SOL Quinta nota, ou dominante, da escala de dó maior.
(It.). Assim se designa, em contraposição a tutti, uma parte concertante em que o instrumento solista toca só ou se salienta do conjunto. Por extensão, todo o trecho que se executa sem acompanhamento. SONATA Composição para um ou dois instrumentos, que obedece a um dos esquemas mais importantes da música de câmara, e contém, geralmente, quatro andamentos: allegro (em forma sonata), adagio, minueto ou, mais tarde, scherzo e allegro (freqüentemente em forma de rondó).
Expressão que designa o carácter do primeiro andamento de uma sonata ou de uma sinfonia ("allegro sonata"). Consta de três partes: exposição, em que o primeiro tema é apresentado no tom principal e o segundo tema noutra tonalidade, desenvolvimento, no qual o trabalho dos dois temas constitui um desafio à imaginação do autor, e reexposição, na tonalidade inicial. Uma coda de certa importância conclui o movimento. SOPRANO (It.). Voz aguda de mulher ou criança.
(It.). Em voz baixa, retendo a voz. SPALLA Líder da orquestra, primeiro violino, chefe de naipe.
(It.). À letra, destacado. Indica-se com um ponto um cima da nota e significa que esta deve ser executada solta, sem ligação com as que a rodeiam. Contrapõe-se a legatto. SUBDOMINANTE Quarto grau da escala diatónica.
(Fr.). Série de diversas peças independentes entre si e dispostas segundo andamentos contrastantes. Foi uma das principais formas musicais dos séculos XVII e XVIII, à qual os cravistas dedicaram especial atenção. As peças básicas com as quais é construída, e que em certo sentido prefiguram os quatro andamentos da sonata, são formas de dança: alemanda, corrente, sarabanda e giga. SUPLEMENTAR, LINHA Pequeno traço horizontal colocado acima ou abaixo do pentagrama. Serve para escrever as notas que, por serem muito agudas ou muito graves, ultrapassam a pauta inicial.
Pequeno semicírculo com um ponto no centro, que se coloca acima ou abaixo de uma nota, acorde ou pausa, para indicar que a sua duração se pode prolongar à vontade. SUSTENIDO Alteração que eleva meio-tom à nota a que respeita.
Sinal que eleva de dois meio-tons a nota que afeta.
Sistema de notação em que se indica por meio de algarismos num diagrama a colocação correta dos dedos sobre as cordas.
(Hin.). Qualquer uma das selecções rítmicas da música indiana. TARANTELA (It.). Dança italiana. Trecho instrumental nela inspirado.
Elemento básico de uma composição ou de parte dela, com sentido completo e individualidade bem reconhecível. Motivo condutor em determinados géneros de composição. TEMPERADO, SISTEMA Sistema que divide a oitava em doze partes absolutamente iguais, tal como se encontra no teclado do piano. Esta equivalência permite transpor qualquer esquema para qualquer altura e reproduzir uma melodia a partir de qualquer nota, coisa que não acontece com outros sistemas de afinação.
(It.). Andamento ou velocidade com que executa uma obra. TENOR Voz aguda de homem.
Intervalo entre a primeira e terceira de três notas consecutivas. Exemplo: dó - mi (dó, ré, mi). TERCETO Conjunto de três vozes ou composição para este conjunto.
Grupo de três figuras do mesmo valor que devem ser executadas no mesmo tempo que duas. TERNÁRIA, FORMA Forma musical em três partes, a última das quais é a repetição da primeira.
Extensão ou âmbito de uma voz ou instrumento. TETRACÓRDIO Sucessão de quatro notas consecutivas. Exemplo: dó-ré-mi-fá.
Som característico de cada um dos instrumentos musicais. TOCCATA (It.). Peça instrumental livre, de grande virtuosidade, geralmente para um só executante e instrumento de teclado.
Unidade de divisão da escala diatônica. Equivale a uma segunda maior. TÓNICA A nota mais importante de uma tonalidade e que actua como eterno ponto de referência dentro da mesma. A primeira nota da escala, que dá o nome à tonalidade.
(It.). Trémulo, tremido. Repetição rapidíssima de uma mesma nota, obtendo um efeito semelhante ao da vibração. Também pode ser a alternância, igualmente rapidíssima, de duas notas não conjuntas. TRILO (OU TRINADO) Ornamento que consiste na alternância rápida de duas notas consecutivas. Muito utilizado na escrita para cravo do século XVIII.
Conjunto de três instrumentos ou de três vozes, sendo neste último caso mais apropriada a designação de terceto. Composição para este conjunto. TRÍTONO Intervalo de três tons.
Poeta e músico medieval. TUTTI (It.). Termo que, no antigo concerto, significava a intervenção de todos os instrumentos em conjunto, em contraste com a actuação dos solos ou do concertino. Execução simultânea de todos os instrumentos da orquestra.
Incidência de duas ou várias vozes ou instrumentos numa mesma nota.
Dança de andamento bastante vivo, escrita em compasso ternário, cujo paradigma mais em voga foi a valsa vienense.
Composição formada por número indeterminado de peças breves construídas sobre um mesmo tema, que vai sofrendo sucessivas modificações.
Vaivém regular e isócrono, mais ou menos rápido, que um corpo sonoro imprime ao ar quando produz o som. VILANCICO Canção de Natal. Pequena composição de recorte livre, dedicada a enaltecer o nascimento de Cristo.
(It.). Muito vivo, mais rápido que o allegro.
Processo, sistema ou escola de Richard Wagner, compositor alemão (1813-1883).
Nome que se dá na Espanha a uma obra cénica musicada, de carácter ligeiro, e em que a declamação alterna com o canto.
© 2002-2023 . Bandasfilarmonicas.com