Mensagem
por Fernando Marques » 30 nov 2009, 10:25
Meus amigos, nem sei bem o que hei-de dizer !...
Nos bastidores eu não tinha ouvido nada, do texto (poesia) que foi lido, como introdução do concerto
narrando o historial da BF.
Provavelmente os mais novos (os caloiros) ainda não compreenderão, mas os veteranos destas andanças da BF,
concerteza ficam, tal como eu, emocionados ao lerem essa narrativa.
Eu hoje ao ler o texto e, relembrando todo o percurso feito nestes 4 anos, juro que me vieram as lágrimas aos olhos,
de tanta emoção.
Não sei quem elaborou esse texto, mas na minha opinião acho que está de tal maneira tão bem feito, que mesmo
sem saber a quem, dou os meus mais sinceros parabéns, por esse belissimo trabalho de criatividade.
E já agora, se fôr possivel gostaria de saber quem o fez.
Pena o clarinete côr de laranja não me ter saido a mim. Com um clarinete extra terrestre daqueles, talvez eu até
conseguisse tocar melhor.
Por falar nisso, foi bom ver o amigo Mário Cardoso, que estando presente nos fez relembrar e reviver o 1º
concerto e o nascimento da BF, da qual eu tenho um orgulho enorme.
Aos meus colegas todos de naipe, que me perdoem por eu não ter tempo de falar mais com todos, para nos conhecermos
melhor e de consolidarmos uma grande amizade. Mas também não há grande tempo para nada. É pena !...
Aos colegas que ficam logo ali juntinho a mim, com os quais tenho mais oportunidade de falar e conviver
(Renata, Carla, Andreia Carreira, Silvia, Gil, etc...), um grande obrigado pelo carinho, pela amizade.... por tudo de bom.
A todos os outros, apenas digo que estiveram muito bem e, que deram o seu melhor sem dúvida. Aos caloiros, espero
que tenham gostado tanto, como eu adorei estes 4 anos e, que voltem sempre.
Ao Diogo (o homem que veio lá dos Açores), que me perdoe também eu não ter falado mais com ele. Mas, desculpa lá, eu
só entendia metade do que dizias (não leves a mal). Mas, o pouco que falámos deu para perceber que és um bom companheiro.
Volta sempre dos Açores e vem sempre connosco se puderes.
No solo do mornas, tentei dar o meu melhor (não é muito, mas é o que sei...), mas nem o meu melhor consegui dar, pois
o subconsciente é terrivel. O facto de pensar naquela sala tão cheia de gente, fez com que eu não me conseguisse
libertar do nervosismo e os dedos até me tremiam, afectando o meu desempenho.
Pena o Antero não ter estado presente. Ele ia sentir (ainda mais do que todos nós), a emoção do seu grande trabalho
no Arquipélago.Parabéns também aos outros compositores portugueses (Afonso Alves, Carlos Marques, Luis Cardoso).
Grande trabalho também , os Contos da Lua Nova.
Muitos parabéns a TODOS os que de alguma forma, tornaram possivel aquele grande, mas mesmo grande espectáculo.
Houve momentos que quase tive vontade de me calar e apreciar aquele espectáculo de dança.
Palavra de honra que nem sei, como é que o maestro (virado de frente) para tanta beleza, leveza e expressividade, nunca se
desconcentrou e conseguiu fazer aquele trabalho que nós constatámos (perfeito).
Sobre a grandiosidade deste concerto eu nem digo nada. Todos o sabemos. Estivemos lá. Vivemos aquela emoção toda.
Parabéns a todos, todos, os que tanto trabalharam para que isto fosse possível (os meus amigos, Salomão, Vitor,
Afonso, Albino, Julio, Pinheiro, Maria João.... e concerteza mais alguns que talvez eu nem saiba quem são).
Viva o maior projecto de sempre, em que eu alguma vez participei. Um grande viva a todos os filarmónicos.