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Banda da Branca, 3º Prémio em Valência – CIBM 2011
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Ferrer Ferran , Compositor da obra obrigatória do CERTAMEN INTERNACIONAL DE BANDAS DE MÚSICA “CIUDAD DE VALENCIA” 2.011 – Sección Primera – em que concorreu a ARMAB e obteve o 3º prémio, refere o seguinte:
“Vuestra actuación en el Certamen Internacional de bandas de Música Ciudad de Valencia, fue magistral. La interpretación de mi obra fue comprendida e interpretada con maestría, carácter y buen hacer. Una versión de mi composición CONCERT PER A ORQUESTRA DE VENTS I PERCUSSIO que pasará a la historia como una de las mejores versiones que se han interpretado en directo. Un abrazo y os deseo los mejores éxitos” – Ferrrer Ferran, 5 de Agosto 2011.
Verificando as actas do júri do concurso confirma-se que os jurados espanhóis não tem contemplações quando se trata de defender as suas damas. Mas os jurados estrangeiros tem opinião completamente diferente e a preferência foi sempre pela Banda da Branca. Enfim, são as regras..
Pedimos ao maestro Paulo Martins que tecesse algumas considerações sobre o sucedido:
Sobre a classificação da ARMAB o maestro referiu que não merece qualquer tipo de comentário. Aconselha a uma visita ao site oficial do evento para consultar as actas. “As conclusões devem ser retiradas depois dessa consulta”.
Perguntamos-lhe se se sentiu injustiçado?
– A avaliação é muito subjectiva e por isso quando submetidos a tal temos que a aceitar independentemente de concordarmos ou não. Contudo, depois do que fizemos, esperava uma avaliação diferente. Mas respeito, como sempre, a decisão do júri e irei reflectir sobre ela.
De qualquer forma valeu a pena participar no certame!?
– É evidente que as participações em grandes eventos são sempre muito importantes e profícuas.O prémio atribuído é sempre o factor menos relevante. Na verdade a imagem que deixamos é que tem maior importância e nesse sentido foi muito positiva a nossa passagem por Valência. Tive a oportunidade de falar com algumas personalidades marcantes e todas nos felicitaram pelo excelente trabalho, assim como uma série de e-mails de grandes maestros – como por exemplo do conceituado maestro brasileiro Dario Sotelo: “Quero te parabenizar pela linda apresentação, não pude te cumprimentar, pois logo depois tive que sair para o inicio de minha viagem de volta. Gostaria de expressar minhas saudações pelo excelente trabalho, pela honestidade musical e de sua regência, precisa e com muito cuidado, sem exageros e com todas as conduções musicais necessárias. Quero também te felicitar pelo lindo trabalho que realiza com a Banda, ela reflete todas as qualidades que vejo em seu trabalho, parabéns!” ou do compositor Luis Serrano Allarcon: “Felicidades por tu interpretación el pasado sábado en el Certamen. Sinceramente creo que merecisteis un mayor reconocimiento”.
Que “lições” retira desta experiência?
– Participar num concurso, quer para mim quer para a banda, há muito que deixou de ser novidade. Todos tentamos aproveitar ao máximo em todas as vertentes, este tipo de experiências. A maior ilação que retiramos sempre é que experiências destas são fantásticas para a união do grupo e claro para a evolução artística do mesmo, pois trabalhamos todos para um objectivo bem definido. A parte social e afectiva sai muito fortalecida e isso é extremamente importante. Pelo lado artístico apenas fico preocupado com o descrédito que alguns concursos começam a ter porque infelizmente antes da nossa actuação já sabia quem iria vencer. Por isso encaro sempre estes concursos como apresentações do nosso trabalho.
Quer comentar a observação do Ferrer Ferran quanto á interpretação da sua obra?
– Na verdade, tal como referi anteriormente a opinião de pessoas como o próprio compositor é mais importante do que o somatório dos pontos de um júri bem diferenciado – que respeito, obviametne. Neste caso creio que as palavras do compositor Ferrer Ferran são esclarecedoras.
BF: Obrigado Maestro e parabéns.