Agenda :

De momento não existem eventos registados

21 de Outubro, 2025

Paulo Jorge Martins

Clique na imagem para ver o tamanho original

Um reflexo da mudança que começa a operar-se nas Bandas Filarmónicas. A era dos carismáticos está a passar... A Direcção da Banda da Branca pregou-nos uma verdadeira surpresa. Apontavam-se nomes e nomes e, sem sabermos como nem porquê, aparece alguém que nem de perto nem de longe se sonhava vir parar a uma Filarmónica. Noticiamos anteriormente que esta Banda tem um projecto com objectivos bem definidos quanto ao futuro. Confirma-se agora, a avaliar pela personalidade que contrataram, que os seus objectivos vão muito para além do que se supunha. Ao contratar alguém para a direcção artística, com o curriculum do Prof. Paulo Martins , que simplesmente está a fazer MESTRADO em direcção de Banda, na Holanda, com o considerado MELHOR maestro do mundo nesta área, a Banda da Branca não aposta forte, aposta fortíssimo e é deveras uma Bomba esta decisão. Paulo Martins nunca dirigiu Bandas Filarmónicas mas, a avaliar pelo projecto que desenvolveu na Banda Sinfónica de Santa Maria da Feira, saber e experiência de trabalho com jovens não lhe faltam. O seu curriculum é esclarecedor quanto às qualidades inatas que possui. O seu trabalho como pedagogo está à vista pela qualidade dos seus alunos. Com a coadjuvação de Álvaro Pinto, um dos melhores Trombonistas do país, neste projecto, esta direcção artística torna-se praticamente imbatível, em termos de potencial no campo das Bandas, e outra coisa não se pode esperar que não seja, a médio prazo, o topo da hierarquia das Bandas Filarmónicas em Portugal. Será ? Vamos inteirar-nos do assunto muito em breve, com o presidente da direcção, porque escolheram Prof. Paulo Martins, Álvaro Pinto e porquê este segredo todo durante o período que antecedeu o anúncio público da escolha. Esperamos também, pelas próprias palavras dos "eleitos", o que pensam fazer daqui para diante, quais são as suas ideias, os seu objectivos, onde querem chegar e que métodos vão utilizar. Não serão, de futuro, as Bandas Filarmónicas um recurso indispensável aos músicos que acabam um curso superior? A ser assim, que nível terão as nossas Bandas daqui a meia dúzia de anos ?