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A 2ª Edição do Concurso de Bandas de Vila Franca de Xira aproxima-se a passos largos e a expectativa aumenta na proporção inversa do tempo que nos separa da sua realização. E não é para menos. Este é, reconhecidamente, o concurso de Bandas, em terras lusas, de maior dimensão e maior prestígio. Por razões óbvias, não é legítimo que nos pronunciemos quanto às questões organizativas, muito menos que o façamos à luz de uma perspectiva comparativa (entenda-se, com o concurso de Aveiro) mas a dimensão do evento, tanto pelo número de bandas a concurso como pelas categorias envolvidas e regulamento do concurso não nos dá outra hipótese senão a de considera-lo um caso à parte no nosso contexto bandístico. Délio Gonçalves, uma das mais proeminentes figuras do nosso panorama, não só pelo seu desempenho como maestro e pedagogo mas também pela forma acutilante e frontal como aborda questões sensíveis (e importantes) no meio filarmónico dá, uma vez mais, a cara por este concurso, sendo ele, aliás, o mentor e principal impulsionador do mesmo. A sua experiência em concursos de bandas um pouco por todo o mundo confere-lhe a autoridade suficiente para beneficiar do respeito mesmo dos mais cépticos quanto ao sucesso de iniciativas como esta. Se a 1ª Edição do Concurso de Vila Franca de Xira foi um sucesso, este promete, nas palavras do próprio Délio Gonçalves, ser ainda melhor. Todas as questões relativas à próxima edição são abordadas, como sempre, de frente e com convicção pelo director artístico, numa entrevista exclusiva ao nosso portal, à qual poderá aceder aqui.