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Marcial presente nas festas de Nossa Senhora das Febres
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«Não chega a ter dois palmos e meio e tem o Menino ao colo do lado esquerdo, e do pequeno pedestal sobressaem alguns anjos, como se fosse Nossa Senhora da Assunção. A invocação de Nossa Senhora das Febres está intimamente relacionada com a existência do paludismo nas margens da Pateira, mal bastante endémico, ocasionando em várias épocas autênticas hecatombes. A Capela de Nossa Senhora das Febres era muito concorrida pelo povo, ido de várias partes para agradecer graças ou mendigar arrimo para os seus males, especialmente as febres palustres, uma vez que, em tempo de invernos a sério, as águas tudo inundavam e alagavam, transformando em pântanos e lodaçais as margens mais baixas dos ribeiros ou levadas que por aqui corriam e se espraiavam. Era um autêntico rodopio de devotos que cumpriam promessas, faziam novenas, pediam graças. Não havia terra à beira Cértima que não soubesse onde ficava aquele pequeno santuário, que dispunha de um pequeno alpendre a anteceder o templo, e onde havia no mínimo três imagens: Nossa Senhora das Febres, Nossa Senhora dos Inventos, e São Roque». – in “Oiã Terras e Gentes” de Armor Pires Mota, 1991. Será nestas festividades em honra de Nossa Senhora das Febres, que a Banda Marcial marcará presença este ano, no próximo sábado, dia 8 de Setembro.