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18 de Outubro, 2025

Masterclass de Direção de Orquestra de Sopros com o Maestro Luís Carvalho

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Procurando contribuir para o desenvolvimento pedagógico da área da Direção de Orquestra de Sopros, a Banda da Quinta do Picado (Aveiro) organiza a 1ª Masterclass de Direção de Orquestra de Sopros sob a orientação do Maestro Luís Carvalho. Nesta masterclass serão abordadas várias matérias de índole teórica (análise, instrumentação, história da música e repertório) e prática (aulas de técnica de direção e ensaios com a Banda da Quinta do Picado). Todos os participantes ativos terão a oportunidade de dirigir nas sessões com Banda com uma previsão de podium time de 90 minutos, ficando a escolha final dos alunos que dirigem em concerto a cargo do Maestro Luís Carvalho. Todos os participantes ouvintes podem assistir a todas as aulas práticas e teóricas bem como às sessões com Banda. As sessões de ensaio e o concerto serão filmados e disponibilizados aos alunos. Serão atribuídos certificados de participação a todos os alunos.

HORÁRIOS:
– 1 Dez (6ª feira – feriado) – 14h00-19h30 / 21h30-23h30
– 2 Dez (Sábado) – 9h30-12h30 / 14h30-19h30 / 21h30-23h30
– 3 Dez (Domingo) – 9h30-12h30 / 14h30-17h45 / Concerto final às 18h30

VALOR DA INSCRIÇÃO:
– Participantes Ativos: 80€ (nº de vagas – 8)
– Membros / Sócios BQP usufruem de 50% desconto
– Ouvintes: 20€ (nº de vagas – ilimitadas)

REPERTÓRIO A TRABALHAR:
– Phillip Sparke – The Sun Will Rise Again
– Morten Laurindsen (tr. R. Reynolds) – O Magnum Mysterium
– Gustav Holst – 1st Suite in Eb
– Jorge Salgueiro – 1ª Suite para Banda (Op.84)
– James L. Hosay – Persis (overture)
– Alfred Reed – El Camino Real

LOCAL DA MASTERCLASS / CONCERTO:
– Auditório da Reitoria da Universidade de Aveiro
– GPS: 40º 37′ 53” N / 8º 39′ 27” W

CONTACTOS:
Banda da Quinta do Picado: 961459856 / 919993174
Direção Artística – Óscar Saraiva: 914868582
E-mail: bqpmasterclasses@gmail.com

Inscrição Online (até dia 21 de Outubro): https://goo.gl/forms/fz12IA67VrICjNDq1

Maestro Luís Carvalho
Maestro, compositor e clarinetista, Luís Carvalho distingue-se como um dos mais versáteis músicos portugueses da sua geração. Apresentou-se em recitais e concertos um pouco por todo o mundo, muitas vezes estreando as suas próprias obras e de outros compositores contemporâneos portugueses e estrangeiros, várias das quais tendo-lhe sido expressamente dedicadas. Doutorado em Música pela Universidade de Aveiro, foi galardoado em diversos concursos, destacando-se os prémios obtidos no «Concurso de Interpretação do Estoril» (2001) e no «4º Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim», pela sua obra orquestral Metamorphoses… hommage à M. C. Escher (2009). Foi ainda vencedor da «Audição para Jovens Maestros» organizada pela Orquestra Metropolitana de Lisboa (2010), e, mais recentemente (2012), nomeado para o Prémio Autores da SPA (Sociedade Portuguesa de Autores) pela sua obra orquestral Nise Lacrimosa. Já em 2013 foi distinguido pelo jornal nortenho «Audiência» com o Troféu Prestígio, pela sua carreira dedicada à música.

Dirige as mais importantes orquestras nacionais, como a Sinfónica Portuguesa (Lisboa), a Nacional do Porto, a Metropolitana de Lisboa, a Orquestra do Algarve, a Filarmonia das Beiras (Aveiro), a Clássica da Madeira, a Orquestra de Câmara Portuguesa (Lisboa), a Sinfónica da Póvoa de Varzim, a Sinfónica da Universidade de Aveiro, a Sinfónica da ESART (Castelo Branco), a Sinfónica do Conservatório de Música do Porto, a Sinfónica da EPMVC (Viana do Castelo), a Orquestra Clássica de Espinho ou a Banda Sinfónica Portuguesa, e no estrangeiro aparece com agrupamentos vários em Rússia, Itália, Hungria, Espanha e Finlândia. É fundador e diretor artístico/musical da Camerata Nov’Arte (Porto), com a qual tem desenvolvido projetos artísticos inovadores, incluindo uma aclamada digressão ao Brasil (2013) e cruzamentos disciplinares com teatro. Colabora com solistas de renome como Pedro Burmester e João Bettencourt da Câmara (piano), José Pereira e Tamila Kharambura (violino), Jutta Puchhammer-Sédillot, Alexandre Delgado e Pedro Meireles (viola), Marco Pereira (violoncelo), Radovan Vlatkovic e Paulo Guerreiro (trompa), Alain Damiens, Justo Sanz, Josep Fuster e Arno Piters (clarinete), Pedro Carneiro (percussão), Henrique Portovedo (saxofone), Rui Lopes (fagote), e os cantores Elsa Saque, Carlos Guilherme, Mário Alves, Raquel Camarinha, Dora Rodrigues, Sara Braga Simões, Maria Luís Freitas, Cristiana Oliveira e Ana Paula Russo, entre outros.

Participou nos mais destacados festivais nacionais, tais como Estoril, Alcobaça (Cistermúsica), Póvoa de Varzim, Espinho, Algarve, Paços de Brandão, Guimarães, Festivais de Outono (Aveiro), Dias da Música (CCB), Festival Jovens Músicos (RDPAntena 2/Lisboa), e internacionalmente, no Festival de Macau, Festival de Inverno de Domingos Martins (Brasil), ClarinetFest–Madrid (Espanha) e Musique en Guyenne (Monflanquin/ França).
O repertório que aborda é vasto e ecléctico, estendendo-se do barroco à atualidade, e inclui várias primeiras audições absolutas. No campo da música de cena a sua experiência inclui a estreia da ópera Auto da Fundação de Coimbra (Coimbra-2004), de Manuel de Faria, e ainda apresentações com La voix humaine (Poulenc), Il secreto de Susanna (Wolf- Ferrari), Pierrot Lunaire (Schoenberg) e o conto musical encenado Como se faz cor-de-laranja, de Pedro Faria Gomes. Igualmente reconhecido como compositor, obras suas têm sido apresentadas em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Holanda, Venezuela e Brasil, por intérpretes e agrupamentos nacionais e estrangeiros. Do seu catálogo, que é maioritariamente editado pela AvA-editions (Portugal) e Molenaar (Holanda), destacam-se Nise Lacrimosa (encomenda do Cistermúsica-2011/Alcobaça) e Metamorphoses… hommage à M. C. Escher, ambas para orquestra, Fantastic Variations e Chiaroscuro, ambas para banda sinfónica (encomendas da Banda Sinfónica Portuguesa), Dodekathlon, para tuba solo e ensemble de metais graves (encomenda de Sérgio Carolino para os Mr. SC & The Wild Bones Gang), Mozartiana, para ensemble de clarinetes (encomenda do Clarinetíssimo Ensemble), Saxsuite para quarteto de saxofones, Hornphony para quarteto de trompas (encomenda do quarteto Trompas Lusas), bem como várias peças para instrumento solo. No âmbito da sua investigação para doutoramento concebeu uma «reinvenção dos esboços para grande ensemble», baseada nos rascunhos deixados por Gustav Mahler para a sua derradeira e inacabada Sinfonia nº10, em fá# maior. Esta nova versão foi estreada pelo próprio dirigindo a Camerata Nov’Arte (Junho/2014).

Luís Carvalho aparece em cerca de uma vintena de CD’s, quer como clarinetista, maestro ou compositor, e em etiquetas como NUMÉRICA, CASA DA MÚSICA, AFINAUDIO, PUBLIC ART e MOLENAAR.

É docente da Universidade de Aveiro.