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É o maestro Jaime Rego, um “peso pesado”, quem substitui o compositor Afonso Alves, na Banda Alvarense. Desde Fevereiro que a Banda se encontra sob a sua orientação. Já se apresentou em público e as reacções de satisfação não se fizeram esperar. É-lhe reconhecida dinâmica capaz de operar grandes transformações nos grupos por onde passa. Exemplo disso foi o trabalho que desenvolveu na Banda de Espinho, que com pena o viu partir. Tem, constantemente, ideias inovadoras para os projectos onde se insere. Tem grande capacidade de iniciativa, é conhecedor da problemática das Bandas Filarmónicas e vontade de trabalhar é coisa que não lhe falta. A Banda Alvarense vem também, desde o tempo de Afonso Alves, com uma dinâmica tal, que, bem orientada, pode vir a ser um caso ainda mais sério no panorama filarmónico – e não só – português. Fez concertos de grande nível, difíceis de superar. Acompanhou com grande profissionalismo a figura de prestígio mundial, Steven Mead, que teceu grandes elogios à Banda. Os eventos que realizou foram sempre bem sucedidos, fruto da excelente capacidade de organização da sua direcção. A sua agenda de serviços em romarias esteve sempre superlotada. Esta Banda tem condições para “saltar” para outros patamares. Jaime Rego será, doravante, o responsável pelos seus destinos artísticos. Outra coisa não se espera senão grandes novidades. Curriculum Jaime Rego Jaime Manuel Torres Correia Rego nasceu a 30/10/1964 em Freamunde. Por influência de seu pai (trompetista da Orquestra da Emissora Nacional, mais tarde Radiodifusão Portuguesa) iniciou os seus estudos musicais em 1975 no Conservatório Nacional de Lisboa na classe de violino da prof. Lídia Carvalho. Depois de uma interrupção nos estudos volta ao Conservatório para estudar Flauta Transversal com os professores Carlos Franco, Nuno Ivo e Alexandre Branco; Composição com Jorge Peixinho e Clotilde Rosa. Foi membro efectivo da Orquestra Sinfónica Juvenil durante sete anos tendo-se apresentado como solista em Flauta e Flautim. Colaborou como convidado com a Orquestra Nova Filarmónica Portuguesa e o Maestro Álvaro Cassuto. Tem feito concertos integrado em Grupos de Câmara, Orquestras e Banda Militar em todo o país (continente e ilhas) e no Estrangeiro (Espanha, Itália, Suíça, Grécia, Luxemburgo, etc.). Participou em 1991, a convite da UNESCO, num estágio orquestral em Hortos na Grécia, com o maestro Giorgio Hadjinikos e nos Açores com Christopher Bochman. Frequentou, também na Grécia, um Master Class de Música de Câmara com o Maestro Espanhol José Manuel Pallau. Estudou Direcção de Orquestra com o Maestro Robert Houlhian (Maestro titular da Savaria Symphony Orchestra e professor de Direcção na Canford Summer School of Music ). É membro fundador do Flütharfe, juntamente com o Professor Manuel Afonso Vieira (Flauta e Harpa). Foi professor de Flauta transversal e Formação Musical nas Academias de Musica de Évora e Beja. Tem participado em gravações integrado em diversas formações (Grupos de Câmara; Banda Militar; Orquestra Ligeira, etc.). É Sargento Ajudante da Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana de Lisboa onde ingressou em 1984. É membro do Conselho Consultivo da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal. Dirigiu as seguintes Bandas Civis: Progresso Matos Galamba de Alcácer do Sal; Antiga Montemorense (Carlista) de Montemor-o-Novo; Timbre Seixalense do Seixal; União Samorense de Samora Correia Humanitária de Palmela Sociedade Filarmónica Capricho Setubalense- Setúbal de que foi também Director pedagógico da respectiva Escola de Música Banda de Música da Cidade de Espinho