Clique na imagem para ver o tamanho original

Entrevista ao Presidente e Maestro da Sociedade Filarmónica de Crestuma

no âmbito da futura partipação no concurso de Bandas Filarmonia D’Ouro a 22 Nov.14.

1. Que pensam dos concursos de Bandas?

Este género de eventos é e será sempre benéfico para o meio bandístico, pois promove ao mais alto nível o trabalho desenvolvido pelas bandas filarmónicas.

2. Do seu/vosso ponto de vista que mais-valias acrescentam às Bandas?

A participação num concurso de bandas traz indubitavelmente vários aspetos positivos, nos quais se destacam, obviamente, a melhoria do nível artístico de cada grupo e a sua valorização coletiva, aliadas à necessidade da preparação musical prévia para um evento deste género. Entre várias outras valias, destacamos também a função de elemento dinamizador na vida e trabalho de cada banda, contribuindo assim também para uma maior exposição/projeção musical.

3. O que vos motivou a participar no concurso Filarmonia D’ouro, no Europarque a 22 de Novembro?

A Sociedade Filarmónica de Crestuma recomeçou, à cerca de um ano, o seu projeto com uma nova linha orientadora de trabalho, vivendo assim tempos positivos de mudança. Entre as várias valias destacadas na pergunta anterior, a participação neste concurso parece-nos ser um passo certo e importante em termos motivacionais e crescimento musical dos nossos músicos, assim como um desafio que possibilitará a todos uma vivência artística diferente ao que normalmente estariam habituados. A realização do concurso Filarmonia D’Ouro no Norte do país, numa excelente sala e emblemática como o Europarque, assim como a possibilidade enriquecedora de ouvirmos e estarmos juntos com bandas de grande nível que normalmente participam neste tipo de eventos, são elementos que nos motivaram ainda mais a participar.

4. Que objetivos tem definidos para evento?

O objetivo principal para este evento é sem sombra de dúvida a realização de um bom trabalho, e sobretudo a experiência e valias musicais que tiraremos na preparação para o concurso e finalmente no concerto final. Somos um grupo jovem, em crescimento, e participaremos com humildade e dignidade, tendo sempre em mente fazer o nosso melhor.

5. Que esperam em termos de classificação?

Encaramos a nossa participação no concurso Filarmonia D’Ouro com modéstia mas com sobriedade, e com a expetativa de mostrar o nosso trabalho e a nossa música. Este já será um excelente prémio para todas as pessoas que sentem e valorizam a Sociedade Filarmónica de Crestuma.

6. Concordam com o sistema de classificação que foi instituido?

Este sistema parece-nos ser eficaz e claramente transparente. Julgamos que o fato de cada banda saber a pontuação dada por cada membro do júri será importante. Será excelente podermos contar com a opinião de cada elemento acerca da interpretação que fizermos das peças que iremos tocar, que se tornará numa ferramenta de trabalho e auto-análise pós concurso.

7. Que opinião tem quanto à competência artística dos elementos que compõe o Juri, incluindo o presidente e diretor do concurso Maestro Paulo Martins?

Felizmente haverá neste concurso elementos de júri de grande nível, sem dúvida nomes marcantes do panorama musical nacional e internacional, com larguíssima experiencia musical ao mais alto nível, versados na realidade das Bandas filarmónicas, que garantirão certamente justa decisão relativamente às Bandas participantes neste concurso. Congratulamo-nos pelo facto de a liderar este magnífico júri, estar um jovem Maestro com qualidades confirmadas e reconhecidas por todos, e que nos últimos anos tem elevado o panorama filarmónico nacional.

8. Caso a classificação da Banda fique aquém da expectativa como irão reagir?

Seja qual for a classificação, acreditamos com toda a certeza que o nosso sentimento, no final, será de dever cumprido e de auto realização.

9. Se atingirem os vossos objetivos em que medida isso benificiará a Banda?

. Costumamos dizer que o que vier, se vier, será por acréscimo.

10. Já alguma vez participaram em algum concurso? Se sim quando e em que concurso?

Sim, no concurso de Bandas civis realizado em 1944 em Lisboa e no Concurso de Bandas Civis da EDP, realizado em 1986.

11. Conhecem a APB (Academia Portuguesa de Banda) organizadora deste Concurso?

A Academia Portuguesa de Banda é um organismo, uma escola de formação para maestros de bandas que teve início em Janeiro de 2012, cujo director artístico é o Maestro Paulo Martins. Tem como objetivos o desenvolvimento de componentes técnicas e artísticas dos seus alunos, nos mais variados estilos e épocas musicais ao nível das bandas, mas não só. A realização de concertos em salas de referência, estratégias de desenvolvimento das bandas, seja através de estágios seja através de outros programas que considerem uteis como factores motivacionais nos ensaios, etc. Este concurso aliás, é prova de grande vitalidade da APB e dos objectivos a que se propôs, e que certamente vai enriquecer todo o cenário filarmónico nacional.

Responderam a esta entrevista

Maestro Tiago Soares

Presidente José Campos de Oliveira