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Como já foi noticiado, decorreu no dia 24 de Setembro um concerto em Cinfães no âmbito das comemorações dos 150 anos da elevação de Cinfães a concelho, sendo esse executado por todas as Bandas do Concelho em simultâneo. O concerto realizou-se no polidesportivo da localidade oferecendo uma excelente qualidade acústica, e conforto para o público. Quanto ao concerto pode dizer-se que foi grandioso, memorável, sublime… O nº de músicos que participaram no evento ultrapassou os 200, executando de uma forma magistral todos as obras apresentadas. Dirigiram o concerto os maestros: Prof. Pereira Pinto responsavel pelo evento, Alberto Madureira da Banda de Tarouquela, Alexandre Coelho da Banda de Nespereira, Benjamim Vieira da Banda de Cinfães e Carlos Nunes da Banda de Piães. O maestro da Banda de Ferreiros, Ernesto Resende não pode estar presente por motives pessoais. As obras que foram executados, descreveram o Concelho, começando pelas serras, pelos vales e acabando nas zonas ribeirinhas. Os temas selecionados foram recolhidos em várias localidades do Concelho sendo harmonizados e orquestrados de uma forma superior pelo Maestro Prof. Pereira Pinto. Também foram apresentados como interlúdios duas Rapsódias: “Já Cá Cantas”, de Alberto Madureira e “Memórias do Povo”, de Alexandre Coelho, ambas construídas também por temas recolhidos no Concelho. Quem assistiu ao concerto, pode constatar que Cinfães tem um património musical que para além de vasto, é de uma beleza indescritível. Dificilmente se encontram adjectivos capazes de qualificar tão bela música. Ao conhecer os sons de Cinfães, descobre-se a razão pela qual inúmeros músicos naturais do Concelho fazem carreiras brilhantes nas mais diversas instituições musicais do País. Após tamanha manifestação musical, o sentimento de quem teve o privilégio de assistir, leva a crer que em Cinfães, a união de toda a natureza com todos os sons que originaram os diversos temas musicais, leva-nos a um ambiente transcendental e mágico onde por momentos sentimos a sensação de que afinal existe o paraíso.